Cirurgia plástica pelo SUS: um direito de todos ou um privilégio de poucos?  

Monny Pettit
By Monny Pettit 5 Min Read

A cirurgia plástica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) levanta debates importantes sobre acesso, direito e equidade. Para o cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi, compreender os critérios e limitações desse serviço é fundamental para avaliar se ele se configura como um direito garantido a todos ou como um privilégio acessível apenas a alguns. 

Saiba mais, a seguir!

O que é a cirurgia plástica pelo SUS?

A cirurgia plástica oferecida pelo SUS inclui tanto procedimentos reparadores quanto alguns de natureza estética. Ela pode abranger reconstruções decorrentes de acidentes, queimaduras, mastectomias e malformações congênitas. Em casos mais específicos, também há a possibilidade de intervenções estéticas, desde que estejam associadas a questões de saúde física ou emocional. Portanto, a função social da cirurgia plástica no sistema público vai além da estética: trata-se de devolver qualidade de vida ao paciente.

Cirurgia plástica no SUS levanta questões de direito e equidade, analisa Dr. Milton Seigi Hayashi.
Cirurgia plástica no SUS levanta questões de direito e equidade, analisa Dr. Milton Seigi Hayashi.

Hayashi explica que o acesso não é universal nem imediato. Para realizar a cirurgia plástica pelo SUS, o paciente deve ser avaliado por médicos do sistema público, que verificam se a condição atende aos critérios estabelecidos. Casos em que há dor, limitações funcionais ou impacto psicológico relevante tendem a ter prioridade. A fila de espera, no entanto, pode ser longa e variar de acordo com a região.

A cirurgia plástica pelo SUS é um direito garantido?

O direito à saúde é constitucional e, em teoria, todos os cidadãos podem solicitar a cirurgia plástica pelo SUS. No entanto, a realidade mostra que o acesso depende de disponibilidade de recursos, infraestrutura hospitalar e profissionais especializados. Assim, o direito existe, mas sua efetividade enfrenta obstáculos práticos que muitas vezes o tornam inacessível para grande parte da população.

@miltonseigihayash

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Embora o SUS seja um sistema público, as desigualdades regionais acabam transformando a cirurgia plástica em um privilégio de poucos. Milton Seigi Hayashi aponta que em capitais e centros de referência, a oferta de procedimentos é maior, enquanto em cidades menores, a carência de especialistas e hospitais credenciados limita o acesso. Essa discrepância faz com que alguns pacientes precisem recorrer à Justiça para conseguir atendimento.

Quais são os tipos de cirurgia plástica mais realizados pelo SUS?

Entre os procedimentos mais comuns estão as cirurgias reparadoras, como correção de fissura labiopalatina, reconstrução de mamas após câncer, tratamento de queimaduras e redução de excesso de pele após grandes perdas de peso. Intervenções estéticas puramente voltadas para aparência são raras e só ocorrem quando associadas a problemas de saúde.

Os benefícios ultrapassam a esfera individual. Ao devolver função, autoestima e qualidade de vida, o SUS contribui para a reintegração social e profissional de pacientes. De acordo com Hayashi, esse impacto social é um dos pilares para defender a manutenção e ampliação da cirurgia plástica no sistema público, uma vez que promove inclusão e reduz desigualdades.

Entre os desafios, destacam-se a falta de investimentos, a sobrecarga do sistema e a carência de profissionais qualificados em determinadas regiões. Além disso, a burocracia no encaminhamento e a longa fila de espera comprometem a efetividade do direito. Para superar esses obstáculos, especialistas defendem maior financiamento, ampliação de centros de referência e políticas públicas voltadas à equidade no acesso.

Cirurgia plástica pelo SUS: direito ou privilégio?

A resposta depende do ponto de vista. Tecnicamente, a cirurgia plástica pelo SUS é um direito de todos os brasileiros. Porém, na prática, muitos encontram barreiras que transformam esse direito em privilégio. Por fim, o cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi frisa que a discussão deve ir além do acesso pontual: é necessário fortalecer o sistema para que a cirurgia plástica se torne de fato um serviço acessível e democrático.

Autor: Monny Pettit

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