Como pontua o especialista Alex Nabuco dos Santos, este é o momento de reposicionar portfólios à luz dos novos eixos rodoviários, corredores de ônibus, VLTs e anéis de contorno que estão redesenhando a geografia da demanda. Se o seu objetivo é antecipar a valorização, calibrar produtos por vocação e captar capital com menor risco operacional, avance na leitura. Você verá como a conectividade traduz-se em velocidade de vendas, queda de vacância e prêmio de aluguel ou venda onde a infraestrutura entrega tempo de deslocamento previsível.
Por que a malha viária muda o valor do território?
À luz da mobilidade contemporânea, o que cria valor não é apenas a distância linear, mas o tempo porta a porta confiável. Em consonância com essa lógica, duplicações, marginais, viadutos e binários que eliminam gargalos reduzem custo de oportunidade para famílias e empresas. Como observa o empresário Alex Nabuco dos Santos, quando a cidade diminui fricções de acesso a empregos, educação e serviços de saúde, o círculo de vida-trabalho-estudo se adensa, e bairros próximos a eixos estruturais passam a capturar absorção superior e menor sensibilidade a preço.
Efeitos de transbordamento e novas centralidades
Sob outra perspectiva, obras viárias relevantes provocam efeitos de transbordamento sobre áreas adjacentes. De fato, contornos e ligações perimetrais deslocam fluxos pesados para fora de miolos residenciais, liberando frentes comerciais e ativando térreos antes inviáveis. Esse redesenho de fluxos cria condições para centralidades de uso misto: comércio de conveniência, serviços cotidianos e polos de saúde e educação que sustentam permanência diurna e noturna, reduzindo vacância e fortalecendo a frente de loja.
Produto e pricing orientados pela vocação de eixo
Em harmonia com a inteligência territorial, a tipologia deve refletir a função do corredor. Em eixos de alta capacidade, torres compactas com térreos ativos e acesso facilitado ao transporte público tendem a performar melhor. Em ligações secundárias, condomínios horizontais de baixo OPEX e galpões urbanos de última milha encontram tração. A microprecificação por quarteirão, vista, insolação e ruído viário evita descontos tardios e preserva a margem. Além disso, tabelas dinâmicas por etapa de obra respondem à absorção real e protegem reputação comercial.

Capex público, timing privado e governança
A captura de valor depende de cadência. Obras com cronogramas transparentes permitem escalonar lançamentos em fases coerentes, reduzindo risco de estoque. Em paralelo, contrapartidas urbanísticas e ajustes finos no desenho viário de entorno aceleram licenças e diminuem custos de mitigação. O diálogo antecipado com concessionárias, secretarias de trânsito e operadores de transporte reduz incertezas de prazo e cria previsibilidade financeira para financiadores.
Logística fina, carga e last mile
Infraestrutura viária robusta reorganiza a logística urbana. Vias de contorno e acessos dedicados a cargas deslocam caminhões pesados para horários e rotas adequadas, liberando capacidade para modais coletivos e micromobilidade. Como destaca o empresário Alex Nabuco dos Santos, condomínios logísticos próximos a alças de acesso, com docas dimensionadas e pátios de manobra, capturam contratos mais longos e spreads superiores, sobretudo quando combinados a certificações de eficiência energética e gestão profissional do parque.
ESG, caminhabilidade e qualidade de permanência
Em consonância com tendências globais, a infraestrutura que valoriza território não é apenas viária. Calçadas acessíveis, travessias seguras, ciclovias conectadas e arborização qualificada elevam a percepção de conforto. Para o especialista Alex Nabuco dos Santos, quando o desenho prioriza o pedestre e integra modais, o ativo imobiliário ganha resiliência, pois a decisão de moradia e trabalho incorpora bem-estar e segurança, não somente rapidez de deslocamento.
Conectividade que vira valor imobiliário!
Em síntese, infraestrutura viária bem planejada converte minutos economizados em preço, liquidez e reputação urbana. Portfólios que leem o mapa de obras com antecedência e desenham produtos pela vocação de cada eixo capturam margens superiores e atravessam ciclos com previsibilidade. Em última análise, como conclui o empresário Alex Nabuco dos Santos, conectividade, quando combinada a uso misto, caminhabilidade e governança, é o motor silencioso da valorização territorial sustentável.
Autor: Monny Pettit
