Na Universidade Federal de Santa Maria, um novo ícone surgiu e ganhou o carinho não apenas dos estudantes, mas também de milhares de pessoas nas redes sociais. Trata-se de um cão que virou sensação ao circular pelo campus, protagonizar situações inusitadas e, claro, estrelar diversos memes. Sua popularidade cresceu de forma tão rápida que, em poucos meses, ele alcançou a impressionante marca de 100 mil seguidores nas redes sociais, tornando-se uma verdadeira celebridade de quatro patas. O mais curioso é como ele se transformou em algo muito maior que um simples mascote: virou símbolo de afeto, cuidado e consciência.
A presença constante do cão pelos corredores, gramados e até salas de aula fez com que sua figura se tornasse familiar e acolhedora para os estudantes. Muitos passaram a registrar momentos ao lado dele, alimentando ainda mais sua fama nas redes. O engajamento com suas publicações só cresceu, impulsionado por vídeos engraçados, legendas criativas e reações espontâneas que fizeram do cotidiano universitário algo mais leve e divertido. Com isso, sua presença passou a significar mais que entretenimento: trouxe à tona uma nova forma de conexão entre alunos e ambiente acadêmico.
Por trás da fama do cão existe um trabalho sério e constante realizado por um grupo da universidade que cuida de animais em situação de abandono. O projeto que ampara esses animais funciona dentro do campus e é composto por voluntários, muitos deles estudantes, que dedicam tempo e amor para garantir o bem-estar dos bichinhos. O crescimento da popularidade desse cão colaborou diretamente para a visibilidade da causa, fortalecendo o projeto e sensibilizando mais pessoas para a adoção responsável e o cuidado com animais abandonados.
O carinho coletivo pelo cão também revela algo essencial sobre o ambiente universitário: a importância de pequenos vínculos afetivos em meio a rotinas intensas de estudo. A figura dele passou a representar um tipo de respiro emocional para muitos estudantes que, longe da família, encontraram em seu convívio um tipo de conforto difícil de mensurar. Muitas pessoas relataram como ele ajudou a aliviar a saudade de casa, o estresse das provas e até momentos de solidão. A universidade passou a ter não só um símbolo, mas também uma presença terapêutica.
Outro fator que impulsionou a ascensão do cão como fenômeno digital foi a espontaneidade do conteúdo. Diferente de influenciadores humanos, não há roteiros ou poses ensaiadas. As imagens e vídeos que viralizam são registros genuínos do cotidiano, o que torna tudo mais autêntico e facilmente relacionável. As pessoas se veem refletidas nessas situações e encontram nelas uma forma simples de se alegrar em meio ao caos das redes sociais. Esse vínculo natural tem sido fundamental para manter o interesse do público e garantir um crescimento contínuo de sua base de seguidores.
O sucesso nas redes acabou gerando também uma série de iniciativas envolvendo produtos personalizados, campanhas educativas e até eventos em que a estrela principal é o próprio cão. A universidade soube aproveitar essa visibilidade de maneira inteligente, sem transformar o mascote em objeto de exploração, mas como ferramenta de conscientização. Assim, ações em defesa dos direitos dos animais, sobre castração e adoção ganharam alcance significativo, unindo entretenimento e responsabilidade social em um só movimento.
Para além da notoriedade digital, o que mais impressiona é como esse cão se tornou um verdadeiro agente de mudança dentro e fora da universidade. Sua história mobilizou estudantes, professores e visitantes, inspirando relatos, crônicas e até trabalhos acadêmicos. A repercussão nacional mostra o quanto um simples gesto de acolhimento pode desencadear algo muito maior, quebrando barreiras entre humanos e animais e mostrando o valor de iniciativas voltadas ao bem comum.
A trajetória desse cão vai além dos números nas redes sociais. Ele representa o poder da empatia e da conexão em tempos digitais. Em um momento em que muitos se sentem sobrecarregados ou distantes, a presença dele simboliza uma forma leve, mas poderosa, de aproximação. A Universidade Federal de Santa Maria não ganhou apenas um mascote: ganhou um embaixador do afeto, do cuidado e da luta contra o abandono animal. E sua jornada, com certeza, ainda tem muito a ensinar.
Autor : Monny Pettit