O engenheiro Ricardo Chimirri Candia defende que a gestão de resíduos sólidos é muito mais do que uma exigência ambiental — trata-se de uma oportunidade real de gerar economia, eficiência e desenvolvimento sustentável. Empresas e instituições que adotam práticas conscientes na destinação e reaproveitamento de resíduos não apenas reduzem seus custos operacionais, como também agregam valor à sua imagem e promovem impactos positivos na comunidade e no meio ambiente.
Ao longo deste artigo, você vai entender como a gestão de resíduos sólidos pode se transformar em uma poderosa ferramenta de ganhos econômicos e competitividade, além de descobrir formas práticas de aplicar essas estratégias em seu negócio.
Por que a gestão de resíduos sólidos é essencial para a economia sustentável?
A gestão adequada dos resíduos sólidos é um dos pilares de uma economia moderna e sustentável. Quando bem estruturada, ela reduz desperdícios, reaproveita materiais e estimula o ciclo de reaplicação de recursos. Isso significa menos gastos com matéria-prima, menor impacto ambiental e mais oportunidades de geração de receita. Empresas que implementam sistemas de segregação, reciclagem e logística reversa conseguem transformar o que antes era custo em fonte de lucro.
Além disso, evitam multas e penalidades associadas ao descarte irregular de resíduos, o que garante maior estabilidade financeira e segurança jurídica. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, a adoção de práticas de gestão de resíduos deve ser encarada como um investimento estratégico, não como despesa. Afinal, toda ação sustentável bem planejada tende a gerar retorno econômico, social e ambiental a médio e longo prazo.
Como a gestão de resíduos pode gerar ganhos econômicos diretos e indiretos?
Os ganhos econômicos derivados da gestão de resíduos sólidos podem ser observados de diferentes maneiras. O primeiro benefício é a redução de custos operacionais. Ao otimizar o uso de recursos e diminuir o volume de descarte, as empresas economizam em transporte, armazenamento e compra de novos insumos. Outro ganho significativo é o aproveitamento de resíduos recicláveis.
Há ainda o aspecto tributário e reputacional. Programas de sustentabilidade podem oferecer incentivos fiscais e melhorar a imagem institucional, atraindo investidores e consumidores que valorizam práticas responsáveis. Para Ricardo Chimirri Candia, o mercado está cada vez mais atento à responsabilidade ambiental, e as empresas que se adaptam a essa tendência colhem resultados financeiros concretos.
Quais práticas sustentáveis são mais eficazes na gestão de resíduos sólidos?
Adotar práticas sustentáveis na gestão de resíduos sólidos exige planejamento e comprometimento. O primeiro passo é implementar um plano de gerenciamento de resíduos (PGRS), que identifica os tipos de resíduos gerados, define estratégias de coleta, transporte, armazenamento e destinação final. Entre as práticas mais eficazes estão:
- Reciclagem interna: reaproveitamento de materiais dentro do próprio processo produtivo.
- Compostagem: transformação de resíduos orgânicos em adubo natural, ideal para empresas do setor alimentício.
- Logística reversa: devolução de produtos e embalagens pós-consumo aos fabricantes, promovendo responsabilidade compartilhada.
- Educação ambiental corporativa: conscientização dos colaboradores sobre o impacto positivo das ações sustentáveis.
Segundo Ricardo Chimirri Candia, o segredo do sucesso está na constância: pequenas ações diárias, quando bem estruturadas, transformam a cultura organizacional e criam resultados duradouros.
Como as empresas podem medir o retorno financeiro da sustentabilidade?
Mensurar os resultados das ações sustentáveis é fundamental para comprovar sua eficiência e justificar investimentos. As empresas podem utilizar indicadores como redução de custos com descarte, quantidade de resíduos reaproveitados, receita obtida com materiais recicláveis e redução de emissões de carbono. Além dos benefícios financeiros diretos, há ganhos intangíveis que impactam a competitividade no mercado.
A gestão de resíduos não é apenas uma questão técnica; ela depende, sobretudo, da conscientização das pessoas envolvidas. Como pontua o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, a sustentabilidade é um ciclo contínuo de aprendizado e aprimoramento. O engajamento humano é o combustível que mantém viva a cultura ambiental nas empresas.
Autor: Monny Pettit
