Terceirização com segurança jurídica: o que mudou com a reforma trabalhista?

Monny Pettit
By Monny Pettit 5 Min Read

A terceirização com segurança jurídica passou por mudanças profundas e significativas com a entrada em vigor da reforma trabalhista. Essas alterações impactaram diretamente como as empresas podem contratar serviços terceirizados, especialmente no que tange às atividades-fim, que antes eram restritas. O advogado especialista Dr. Christian Zini Amorim destaca que, embora a reforma tenha trazido avanços importantes, ela também exige um cuidado maior na elaboração de contratos e na gestão das relações de trabalho.

Neste artigo, vamos abordar as principais mudanças trazidas pela Reforma Trabalhista relacionadas à terceirização, apontando como as empresas podem aplicá-las de maneira prática e segura, com foco na redução de riscos jurídicos.

Terceirização com segurança jurídica: mudanças na reforma trabalhista

Antes da Reforma Trabalhista, a terceirização era vista como um tema bastante controverso e cercado de restrições. As empresas enfrentavam dúvidas sobre a possibilidade de terceirizar suas atividades-fim, ou seja, aquelas que constituem o core-business do negócio. Segundo o Dr. Christian Zini Amorim, a nova legislação ampliou significativamente esse panorama, permitindo que a terceirização possa ser aplicada a todas as atividades da empresa, incluindo as principais, desde que sejam respeitados requisitos legais específicos. 

Após a reforma trabalhista, garantir segurança jurídica na terceirização é essencial, como aponta Dr. Christian Zini Amorim.
Após a reforma trabalhista, garantir segurança jurídica na terceirização é essencial, como aponta Dr. Christian Zini Amorim.

Entretanto, essa ampliação da terceirização não significa que as empresas estão livres de riscos. Muito pelo contrário, a terceirização com segurança jurídica passa a exigir uma análise minuciosa e criteriosa dos contratos firmados, assim como uma gestão detalhada das relações trabalhistas envolvidas. Caso haja qualquer indício de subordinação direta ou vínculo empregatício indevido, a empresa contratante pode ser responsabilizada, com consequentes passivos trabalhistas e fiscais.

Como aplicar a terceirização com segurança jurídica, na prática

Para aplicar a terceirização com segurança jurídica, o primeiro passo é investir em contratos bem elaborados, que reflitam claramente a autonomia da empresa prestadora de serviços. Como ressalta o Dr. Christian Zini Amorim ressalta que a distinção entre a empresa contratante e a contratada deve ser evidente para evitar qualquer interpretação que possa caracterizar vínculo empregatício. É fundamental deixar explícito que a prestadora de serviço tem autonomia na execução das atividades, sem subordinação direta.

Ademais, a fiscalização constante da prestação dos serviços é essencial para garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e que as obrigações trabalhistas e fiscais sejam cumpridas rigorosamente. Essa supervisão não deve ser confundida com ingerência direta nas atividades da terceirizada, mas sim com o acompanhamento do cumprimento das normas legais e contratuais. 

Evitando passivos ocultos na terceirização após a reforma trabalhista

Um dos maiores desafios da terceirização, mesmo após a reforma, são os chamados passivos ocultos. Esses passivos podem surgir quando a gestão das obrigações trabalhistas e fiscais não é feita de forma adequada, deixando brechas para futuras reclamações judiciais. Como o Dr. Christian Zini Amorim alude, uma das formas mais eficazes de prevenir esses passivos é realizar uma due diligence rigorosa antes de contratar qualquer empresa terceirizada. 

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Além disso, é importante incluir cláusulas contratuais específicas que prevejam a responsabilidade solidária entre a empresa contratante e a terceirizada em casos de inadimplência trabalhista. Essas cláusulas funcionam como um instrumento de proteção para a contratante, que pode assim reduzir o risco de ser responsabilizada por dívidas da prestadora. Dessa forma, reforça-se a necessidade de uma gestão preventiva e criteriosa na escolha dos parceiros terceirizados.

Em suma, a Reforma Trabalhista trouxe uma maior flexibilidade para a terceirização, ampliando o campo de atuação para as empresas. Porém, essa ampliação vem acompanhada de uma maior demanda por cuidados jurídicos e administrativos para evitar riscos. Para o advogado especialista Christian Zini Amorim, a terceirização com segurança jurídica depende do alinhamento rigoroso entre a legislação atual e as práticas internas das empresas, envolvendo contratos bem redigidos, fiscalização contínua.

Autor: Monny Pettit

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