CGHs vs. Solar e Eólica: Qual é a opção ideal para investimentos?

Monny Pettit
By Monny Pettit 4 Min Read

Conforme Leonardo Siade Manzan, as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) são pequenas usinas hidrelétricas com capacidade instalada limitada — até 30 MW no Brasil, segundo a ANEEL. Elas operam com menor impacto ambiental, menos exigências regulatórias e atendem geralmente a demandas locais ou regionais. Diferentemente das grandes hidrelétricas, que exigem grandes áreas alagadas, as CGHs podem utilizar quedas d’água naturais e operar com reservatórios reduzidos ou até sem reservatórios. 

No entanto, sua dependência de cursos d’água e sazonalidade hídrica pode limitar a previsibilidade da geração ao longo do ano. Entenda!

Por que a energia solar tem atraído tantos investidores nos últimos anos?

A energia solar fotovoltaica vive uma expansão exponencial no Brasil e no mundo, puxada pela redução dos custos dos painéis solares e por políticas públicas de incentivo à geração distribuída. A principal vantagem da energia solar está na modularidade e facilidade de instalação, permitindo desde pequenos sistemas residenciais até grandes usinas solares centralizadas. 

Para investidores, a previsibilidade de geração e os baixos custos de operação são pontos fortes. Leonardo Siade Manzan destaca que o retorno do investimento tem sido cada vez mais atrativo, principalmente em regiões com alta incidência solar, como o Nordeste brasileiro. No entanto, a intermitência — já que não se gera energia à noite ou em dias muito nublados — exige sistemas de armazenamento ou complementação com outras fontes.

Quais são os principais atrativos da energia eólica para investidores?

A energia eólica é hoje uma das fontes renováveis mais competitivas em termos de custo por MWh gerado. O Brasil possui um dos melhores ventos do mundo para geração eólica, principalmente nas regiões Nordeste e Sul. Os investimentos em parques eólicos se justificam pela escala, já que grandes empreendimentos podem produzir centenas de megawatts com uma infraestrutura relativamente simples. 

Leonardo Siade Manzan
Qual energia escolher? Leonardo Siade Manzan orienta com base jurídica e ambiental.

De acordo com Leonardo Siade Manzan, a previsibilidade dos ventos, associada a avanços tecnológicos nas turbinas, também contribui para a atratividade do setor. No entanto, os parques eólicos exigem grandes áreas de terreno e têm maior impacto visual e sonoro, além de dependerem fortemente da topografia e acesso à rede de transmissão.

Como se comparam os custos iniciais entre CGHs, solar e eólica?

O custo inicial de implantação varia bastante entre as três fontes. As CGHs tendem a ter custos moderados por MW instalado, mas enfrentam desafios com a engenharia civil envolvida (como construção de barragens e canais), o que pode elevar o tempo de retorno. A energia solar apresenta o menor custo de instalação modular — é possível começar com sistemas pequenos e expandi-los progressivamente. 

Já os parques eólicos requerem maior capital inicial devido ao custo das turbinas, infraestrutura de acesso e conexão à rede, mas ganham competitividade em larga escala, pontua Leonardo Siade Manzan. Comparativamente, a energia solar tende a ter menor barreira de entrada para pequenos investidores, enquanto CGHs e eólica exigem planejamento técnico e financeiro mais robusto.

Em conclusão, o melhor custo-benefício depende do contexto geográfico, do perfil do investidor e dos objetivos do projeto. Em regiões com bons rios e pouca competição por terreno, as CGHs podem ser extremamente vantajosas. Para Leonardo Siade Manzan, uma estratégia inteligente pode inclusive combinar fontes — como CGHs e solar — para complementar perfis de geração e garantir fornecimento mais estável ao longo do ano.

Autor: Monny Pettit

Share This Article
Leave a comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *