Assim como pontua o entusiasta Romulo dos Santos Gonçalves a economia circular é um conceito que vem ganhando destaque no cenário global, especialmente no setor da construção civil. Diferente do modelo econômico tradicional, que segue o padrão de “extrair, produzir e descartar”, a economia circular propõe a reutilização, recuperação e reciclagem de materiais, minimizando o desperdício e reduzindo o impacto ambiental.
Neste artigo, exploraremos como a eficiência energética pode ser implementada em centros de convenções e espaços de eventos, seus benefícios e exemplos de práticas bem-sucedidas.
Saiba mais a seguir!
Construção sustentável: economia circular reduz resíduos e otimiza recursos
Um dos principais impactos da economia circular na construção de edifícios sustentáveis é a significativa redução de resíduos. Tradicionalmente, a construção civil é responsável por uma grande quantidade de detritos, desde restos de materiais até embalagens e entulhos. Com a adoção de práticas circulares, os materiais são escolhidos de forma mais consciente, priorizando aqueles que podem ser reutilizados ou reciclados ao final de sua vida útil.
Como destaca Romulo dos Santos Gonçalves, outro ponto importante é a implementação de técnicas de construção modular, onde componentes pré-fabricados são montados no local da obra. Isso não só reduz a geração de resíduos, como também permite que os materiais sejam desmontados e reutilizados em outros projetos no futuro. Essa abordagem modular é um exemplo claro de como a economia circular pode transformar a construção civil, promovendo um ciclo contínuo de uso e reuso de materiais.
O segredo dos edifícios duradouros: design para desmontagem e adaptabilidade
Outro impacto significativo da economia circular na construção de edifícios sustentáveis é a incorporação do conceito de design para desmontagem. Diferente das construções tradicionais, onde a demolição é o destino final, os edifícios projetados para desmontagem consideram desde o início a facilidade de desmontar, recuperar e reutilizar seus componentes. Para Romulo dos Santos Gonçalves essa abordagem não só prolonga a vida útil dos materiais, como também facilita futuras reformas e adaptações, tornando os edifícios mais flexíveis e duradouros.
A adaptabilidade também é uma característica essencial dentro desse conceito. Edifícios projetados para se adaptar a diferentes usos ao longo do tempo reduzem a necessidade de novas construções, economizando recursos e minimizando impactos ambientais. Por exemplo, um edifício comercial que pode ser facilmente convertido em residencial ou vice-versa exemplifica a aplicação da adaptabilidade, promovendo uma utilização mais eficiente e prolongada do espaço construído.
Os impactos positivos da economia circular para a sociedade e a economia
Os impactos da economia circular na construção de edifícios sustentáveis não se limitam ao ambiente; eles também trazem benefícios econômicos e sociais significativos. Do ponto de vista econômico, a reutilização de materiais e a redução de resíduos diminuem os custos de produção e descarte. Além disso, a valorização de materiais recicláveis cria novas oportunidades de mercado e incentiva a inovação na cadeia produtiva da construção civil.
Socialmente, a adoção de práticas de economia circular na construção promove um ambiente urbano mais saudável e sustentável. Edifícios sustentáveis contribuem para a qualidade do ar, a eficiência energética e o bem-estar dos ocupantes, criando espaços mais agradáveis e funcionais para viver e trabalhar.
Romulo dos Santos Gonçalves aponta que a promoção de comunidades resilientes também é um benefício social importante. Edifícios sustentáveis, que utilizam materiais e técnicas circulares, são mais resistentes a mudanças climáticas e desastres naturais, protegendo melhor os habitantes e reduzindo os custos de manutenção e reparo. Essa resiliência, aliada à eficiência de recursos, torna as comunidades mais preparadas para enfrentar desafios futuros, promovendo um desenvolvimento urbano sustentável e equilibrado.